É terrível a questão das organizações religiosas, que deveriam ser verdadeiras associações, com direitos e deveres recíprocos, de cunho religioso, mas estão sendo usurpadas, não pela fé, mas pela ingenuidade de muitos de seus membros e pelo caráter corrupto e exploratório de alguns maus “políticos” e charmosos “carismáticos”. Autênticos lobos que misturam tudo o que há de ruim na história ocidental.
Cabe aos membros das igrejas, organizações privadas, cobrarem a prestação de contas de todo o dinheiro que investem para o seu bem estar e para os seus objetivos como associados. Também devem se organizar e destituir os maus gestores. Mas o problema é que a gestão participativa somente funciona em igrejas pequenas e não nas gigantescas e centralizadas.
O Código Civil brasileira rege essas instituições e aplica-lhes as regras gerais das associações para as quais os membros contribuem, mas sobre as quais têm o direito de cobrar, fiscalizar, destituir administradores e participar ativamente da gestão, seja por meio do voto nas assembléias, seja pela participação direta nos conselhos.
Um conselho: fiscalize para onde está indo o dinheiro do seu dízimo. Se você apoia a difusão do evangelho, então certifique-se de que os valores estão financiando projetos missionários sérios e consistentes.
Em geral, a atividade missionária, de interesse dos membros, é abandonada e a gestão patrimonial, principalmente nas grandes igrejas, é obscura e os associados tornam-se animais irracionais e conduzidos por homens e vulneráveis a todo vento de doutrina distorcida.
(Por Genilson Albuquerque Percinotto/Tribuna)
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