Demóstenes choraminga: DEM fez "prejulgamento"
Para evitar expulsão, senador pede desligamento do partido, o qual acusa de ter feito "prejulgamento público"; presidente da sigla, José Agripino Maia, nega e afirma que Demóstenes teve uma semana para se defender; "coisa que ele nunca fez"
O ex-líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres, pediu desligamento da legenda nesta terça-feira 3. O ofício foi encaminhado ao presidente do partido, José Agripino Maia. Com isso, Demóstenes permanece no Senado, porém sem partido, e o processo de expulsão aberto nesta segunda-feira no DEM deixa de existir.
No texto, Demóstenes argumenta que discorda das afirmações de que tenha se desviado do programa partidário da legenda. “Diante do prejulgamento público que o partido fez, comunico minha desfiliação do Democratas”, disse. Ao fazer as afirmações, Demóstenes cita no ofício declarações de Agripino feitas ontem à imprensa, de que seria inevitável instauração de processo para expulsão do senador goiano do partido.
Agripino nega que tenha havido prejulgamento. Segundo ele, foi dado a Demóstenes prazo de uma semana para defesa. “Coisa que ele nunca fez”, destacou o presidente da legenda. Gravações feitas pela Polícia Federal registraram solicitação de dinheiro a Cachoeira, feitas pelo senador e informações privilegiadas repassados por Demóstenes para o controlador do jogo ilegal em Goiás.
Demóstenes aguarda o pedido de apuração protocolado na Mesa Diretora do Senado pelo PSOL. A legenda quer que o Conselho de Ética investigue as denúncias de ligação do senador com Cachoeira.
(Agência Brasil)
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