De acordo com a publicação, mais de 20 desenvolvedores trabalham para apresentar a nova versão da ferramenta. O time é liderado por Lars Rasmussen, ex-engenheiro do Google, conhecido por conceber o Wave, fracassado serviço do gigante de buscas que pretendia unir mensagens instantâneas, e-mail, armazenagem de documentos e recursos de rede social em um pacote integrado. O Wave durou pouco mais de um ano. Agora, à frente do projeto do Facebook, Rasmussen pode abrir mais um capítulo na batalha virtual entre a rede e o Google.
Hoje, pesquisar na malha virtual é a atividade mais executada por usuários da internet – e, por ora, buscar na web é sinônimo de visitas ao Google. A empresa detém 90% do mercado e só não é líder em poucos países, caso da China, onde o local Baidu reina soberano. Para o Facebook, desbravar esse setor é ampliar seu poder sobre consumidores, acenando a futuros investidores (a empresa se prepara para lançar ações na bolsa de valores, vale lembrar) que tem condições reais de gerar (muito) lucro.
Embora a publicidade seja sua maior fonte de receita atualmente, são os usuários – e suas informações – a maior joia da rede de Mark Zuckerberg. Na tentativa de fidelizá-los, o jovem CEO quer evitar que seus usuários deixem a rede social para pesquisar no Google. Para iniciar essa tarefa, o Facebook conta com um aliado de peso, a Microsoft, detentora de 1,6% das ações da rede social. Um dos principais produtos da gigante do software é o buscador Bing, o segundo mais popular no mundo.A iniciativa da rede, portanto, pode elevar seu mecanismo de buscas ao patamar desejado por seu maior rival: a busca social. Antes hierarquizados por algoritmos, os resultados de pesquisas passariam a receber influência do compartilhamento proveniente da rede social – estratégia que o Google tenta incorporar desde junho, quando lançou a plataforma Google+. É a fatia preciosa da rede que ainda não tem dono.
( Revista Veja )
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