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Mensaleiro João Paulo Cunha |
O ministro Cezar Peluso do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) a seis anos de prisão em regime semiaberto, multa de um salário mínimo e perda do mandato eletivo pelos crimes de corrupção passiva e um peculato ligado à empresa de publicidade SMP&B, do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Com o voto de Peluso, o deputado federal alcança cinco votos a favor da sua condenação.
No voto, ele seguiu, basicamente, o relator Joaquim Barbosa e, com base nisso, também condenou Marcos Valério a 16 anos de prisão em regime fechado e multa de três salários mínimos, e seus sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, ambos a 10 anos de prisão em regime fechado e multa de três salários mínimos. Ele condenou o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, a oito anos, quatro meses e 135 dias de prisão por regime fechado e um salário.
A 16ª sessão de julgamento da Ação Penal 470, o mensalão, oriunda de Minas Gerais, foi também uma despedida do ministro Cezar Peluso, que aposenta compulsoriamente na segunda-feira (3/9). Peluso foi homenageado por todos os ministros e pelo advogado Márcio Thomaz Bastos.
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