Casa Nova - Bahia

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5 de setembro de 2013

PR perderá metade dos deputados na Bahia

DEPUTADO ELMAR NASCIMENTO
O apoio antecipado do ministro dos Transportes, César Borges, ao candidato do governador Jaques Wagner (PT) à sua sucessão em 2014 custará ao PR a perda de quatro dos seus dois deputados na Assembleia Legislativa; o primeiro a deixar o partido será Elmar Nascimento, que não tem como ser líder da oposição ao governo estando num partido que o apoiará nas próximas eleições; ele iria para o MD, partido que sairia da fusão do PPS com o PMN, que acabou não acontecendo; o destino de Elmar, agora, será o DEM, a convite do prefeito ACM Neto; posicionamento de César pode custar ao PR ainda a perda de um deputado federal

Depois de ver minguar a fusão que aconteceria entre PPS e PMN, que formaria o MD (Mobilização Democrática), o líder da minoria na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Elmar Nascimento, vai deixar o PR para ingressar no Democratas (DEM).
De acordo com nota de Felipe Patury, colunista de Epoca.com, Elmar mudará de partido até o final deste mês e o convite para o DEM partiu direto do prefeito ACM Neto, que pretende fortalecer a oposição na Casa.
Crítico contundente da gestão do governador Jaques Wagner, Elmar não tem como exercer se papel de líder oposicionista estando em um partido que já declarou apoio ao governador. Tão logo assumiu o Ministério dos Transportes, há três meses, César Borges anunciou apoio irrestrito à presidente Dilma Rouusseff e ao candidato de Wagner á sua sucessão em 2014.
Com o posicionamento de César Borges, o PR deve perder ainda o deputado Sandro Régis, e verá sua representação diminuir de quatro para dois parlamentares na Assembleia. Continuarão no partido, pelo menos por ora, Graça Pimenta e Reinaldo Braga.
Há risco ainda de o deputado federal Maurício Trindade deixar o partido por causa do apoio ao PT. Ele está licenciado do mandato em função de ter assumido a Secretaria de Promoção Social de ACM Neto.

2 comentários:

  1. Só um partido como o PR pode se dá ao luxo de perder "4" deputados dos "2" que tem. O mundo da política é 'surreal', até a matemática tem seus próprios corolários. Mesmo a engenharia, quando se envolve com política faz uso da 'matemágica', o nosso exemplo é o Metrô; 12 Km orçados em R$600.000.000,00 (seiscentos milhões) resulta em 6 Km de obra inacabada ao custo de R$1.200.000.000,00 (um bilhão e duzentos milhões).

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